Gordura no fígado pode causar câncer e levar à morte; veja sintomas, causas e prevenção
Saiba identificar os sinais da esteatose hepática e evite complicações

Estudo aponta ligação entre gordura no fígado e maior risco de diabetes tipo 2 — Foto: Imagem gerada por IA
A esteatose hepática, conhecida como gordura no fígado, muitas vezes age em silêncio, sem apresentar sintomas nos estágios iniciais. Se não for controlada, pode evoluir para quadros graves, como cirrose e até câncer. Por isso, reconhecer os sinais e adotar hábitos preventivos é essencial para manter a saúde em dia.
Um estudo realizado por pesquisadores da UFMG, UFRGS e USP revelou que cerca de 30% dos brasileiros acima de 35 anos têm gordura no fígado. A pesquisa, publicada nos Cadernos de Saúde Pública, analisou dados de mais de 8 mil participantes do ELSA-Brasil e também destacou a relação entre a doença e o maior risco de diabetes tipo 2.
O que causa gordura no fígado?

Gordura no fígado pode ser grave — Imagem: Shutterstock
A condição está diretamente ligada ao estilo de vida. Entre os principais fatores de risco estão:
-- Dieta rica em ultraprocessados e gorduras ruins
-- Sedentarismo
-- Consumo excessivo de álcool
-- Excesso de peso e colesterol alto
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A esteatose hepática se divide em dois tipos:
Não alcoólica (NAFLD): Associada à má alimentação e falta de exercícios, comum em pessoas com sobrepeso.
Alcoólica: Causada pelo abuso de bebidas alcoólicas, que prejudica o processamento de gordura pelo fígado.
Se não tratada, a doença aumenta o risco de problemas cardiovasculares, como infarto e AVC.
Sintomas que exigem atenção
Nos estágios iniciais, a gordura no fígado raramente apresenta sinais. Porém, com seu avanço, podem surgir:
-- Fadiga constante
-- Dor ou desconforto no lado direito do abdômen
-- Perda de apetite e peso sem motivo
-- Inchaço abdominal (ascite)
-- Pele e olhos amarelados (icterícia)
-- Confusão mental (em casos mais graves)
Como prevenir e reverter o quadro
A boa notícia é que mudanças simples no dia a dia fazem toda a diferença:
Alimentação equilibrada
Priorize frutas, vegetais, grãos integrais e gorduras boas (como azeite, peixes e abacate). Evite alimentos ultraprocessados e excesso de açúcar.
Redução do álcool
Diminuir ou cortar bebidas alcoólicas ajuda a recuperar a saúde hepática.
Atividade física regular
Exercícios auxiliam na perda de gordura corporal e melhoram o metabolismo do fígado.
Controle do peso
Manter um IMC adequado reduz significativamente o risco de complicações.
Consultas médicas e exames periódicos são fundamentais para o diagnóstico precoce. Com cuidados preventivos, é possível reverter o acúmulo de gordura no fígado e garantir mais qualidade de vida.
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Fonte: Reprodução — Por Agência Correio